Maria Inez Siqueira

quarta-feira, 19 de março de 2014

O OUTONO, SUAS AMEAÇAS E SUAS PROMESSAS

Desconheço a autoria da imagem, infelizmente.
Eis que chega o Outono, mais uma vez a Roda da Vida gira, ela não para. Independente de como nos sentimos ou do que fazemos a Roda gira inexoravelmente, e agora traz o Outono e com ele o convite para o recolhimento, a interiorização.
O Outono é a época da preparação para o Inverno, os antigos Celtas, faziam suas últimas colheitas para estocarem alimentos para o Inverno gelado que se aproximava, época em que a morte rondaria em busca de presas desprotegidas. Ainda hoje o Inverno é a estação das doenças, das epidemias, dos céus cinzas que facilitam e estimulam a tristeza, por isso no Outono o convite é para nos interiorizar, buscar as forças dentro de nós mesmos, não é uma época para se lançar a novos projetos, melhor deixar isso para a Primavera quando tudo estará florescendo e o Verão se aproximando com a luz e o calor do Sol.
No Outono precisamos fazer contas, analisar o que conseguimos recolher dentro de nós, os nossos aprendizados, os nossos sentimentos.
Essa é uma época de colheita não é? O que temos plantado? O que temos para colher? Quais esforços fizemos no sentido de uma vida melhor e mais digna?
Nessa época as árvores começam a mudar a cor de suas folhas, passam do verde da abundância para o amarelo dos pensamentos, o vermelho do fogo da lareira e das fogueiras, até o marrom da interiorização, e assim como as árvores, nós também devemos nos preparar para despedidas, esteja pronta para separações e não se assuste, novas folhas brotarão na Primavera da Vida.
Mais do que estar pronta, antecipe, faça você o exercício do desapego voluntário, doando o que não tem
mais utilidade para você, e principalmente o que está em excesso, separe as roupas e os utensílios que você não usou durante meses e doe. Veja quanta coisa você acumula sem necessidade, carrega sem precisar, você possui dois pés, não precisa de vários pares de sapatos, assim como não precisa de um guarda roupas abarrotado, isso tudo não é você, aproveite a época, dance no ritmo da Natureza e deixe ir seus excessos numa preparação para o próximo ano que virá até o próximo Outono, para que tenha cada vez mais uma colheita mais abundante e feliz, a vida é assim, a Roda gira lenta mas ininterruptamente.
O Outono é representado pela velha ursa parda ou o urso negro, os animais que hibernam, está na hora de hibernar, não como os ursos, mas está na hora de falar menos e prestar mais atenção as nossas atitudes, as nossas reações, hora de se interiorizar.
O Outono também é representado pelo Ponto Cardeal Oeste, o lugar para onde o Sol se recolhe permitindo que a noite espalhe seu manto negro sobre a Terra, representa a meia idade, ou a velhice.
O  Outono tem a ver com a sabedoria dos ancestrais, talvez seja a hora de pensar em nossa linhagem
ancestral e mesmo antepassada, fazer reverência aos que viveram antes de nós, que experimentaram as mesmas emoções e tiveram desejos semelhantes aos nossos, senão iguais. O que eles teriam sentido? Teriam sido felizes? Teriam amado? Quiseram o sucesso? Honrá-los é honrar a nós mesmos, porque nós somos a razão de eles terem existido.
O Outono está ligado ao elemento Água, as emoções, a maturidade, o equilíbrio, a cura. Se puder faça um ritual de boas vindas ao Outono, use esses elementos que escrevi acima, purifique-se em um banho mágico* depois faça suas orações aos deuses ou deus que você se identifica e lhe transmite fé, converse com Deus, o Grande Espírito, a Deusa Mãe, exponha o que colheu com sua auto análise em suas interiorizações, peça ajuda para interpretar com clareza e principalmente para ter forças e lucidez para mudar onde estiver errando.
A Face da Deusa Anciã, é a representante do Outono, pois Ela nos traz a sabedoria dos ancestrais, nos aconselha e nos acolhe. Eu costumo visitar a caverna da Anciã**, nesse dia e sempre saio de lá renascida.
Enfim, há muito o que se dizer do Outono e da conexão que podemos fazer com nosso próprio ser e o nosso dia a dia. Que todos nós tenhamos um Outono cheio de revelações e uma excelente colheita.

 Banho mágico. Nos dias de hoje é muito difícil para a maioria de nós, tomar banho um banho de cascata estando fisicamente no lugar, mas igualmente podemos fazer esse banho no nosso banheiro mesmo, e vou lhes ensinar passo a passo a maneira que faço; Apague as luzes, acenda velas representando fogueiras ou lareira, acenda incenso de sândalo, que é o incenso do desprendimento, coloque uma música calma e relaxante. Abra o chuveiro, tempere a água na temperatura mais agradável para você, imagine-se em uma cascata ao ar livre, feche os olhos e visualize as folhagens ao redor luzindo molhadas, balançando sob os pingos da cascata, perceba que ao redor a Natureza vibra em montanhas, matas, e pulsa na vida dos animais e insetos. É uma noite bendita. Sinta que seus pés estão firmes sobre uma rocha molhada e segura, deixe sua imaginação te levar com a bênção dos deuses. Esse banho serve para relaxar e limpar a aura, das contaminações exteriores.
** A Caverna da Anciã; É uma outra meditação que costumo usar quando sinto necessidade nos dias de lua negra, mas, que no dia de hoje é particularmente importante: Acenda uma vela em seu altar, ou em um lugar seguro perto de você, acenda também um incenso, de preferência com cheiro de mato, algo selvagem, eu gosto de usar o Darshan. Apague as luzes, tire suas roupas, (estar nu ou nua, representa estar despido das aparências) sente-se confortavelmente, o ideal é com a coluna ereta, mas já  fiz até deitada em uma almofada quando não estava bem fisicamente. Feche seus olhos e imagine-se caminhando por uma trilha na floresta, caminhe até encontrar a abertura para uma caverna. Assim que encontrá-la entre nela e siga até um salão imenso lá no fundo. Nesse salão você encontrará um enorme caldeirão fumegando no fogo de uma fogueira e uma velha, sentada em um trono de pedra olhando para ele. Aproxime-se, (eu sei que ela dá medo, eu também tenho, mas é porque ela carrega a verdade dos tempos, a sabedoria e não tem muita paciência para coisas frívolas) sente-se aos pés dela, e espere. Naturalmente ela fará algum gesto, que te indique que pode falar, ou que se aproxime mais, e então você aproveita essa chance e lhe fala tudo o que estiver em sua alma, todos os seus medos e os seus receios, suas raivas e mágoas, seus amores, suas dores, e jamais se esqueça de agradecer pelos conselhos que está pedindo, e se ela não te cortar antes, você termina e fique em silêncio até ela lhe ordenar para sair, ou qualquer outra coisa. Ela pode lhe dar suas respostas ali mesmo, e isso seria uma enorme benção, ou você pode receber suas respostas depois, em algum artigo que um amigo ou amiga te envie, um livro, não qualquer artigo ou livro você reconhecerá o certo. A resposta também pode vir de outras maneiras, é preciso prestar atenção. Depois que ela te mandar sair, ou você se sentir fora da caverna, simplesmente faça uma oração que goste, e a meditação está encerrada.

NOTA: O formato e o tamanho do caminho, assim como o tipo de caverna e o tamanho, dizem muito sobre sua vida atual, e suas expectativas, se quiser pode postar o que sentiu e inclusive como a Anciã reagiu a você, eu posso analisar para você gratuitamente, é só escrever.

Texto escrito por Maria Inez Siqueira, a senhora Celtic Bruma.
Imagens colhidas no Google Imagens.

domingo, 16 de março de 2014

EM CIMA DO CAIXÃO, NÃO É DENTRO DO CAIXÃO.

Em cima do caixão, não é dentro do caixão, ainda há tempo.
Viver deveria ser, se enxergar em vez de correr atrás e sofrer por causa de aceitação paternas, familiares e de quem encontramos no caminho. Cada pessoa sabe de si, é preciso aprender a não julgar e a amar incondicionalmente, ou não. A escolha é pessoal.
No fim, é melhor dar um bom foda-se a tudo que se correu atrás e que não merecia um mínimo do amor recebido.
Diz-se que ama o outro, quando na verdade ama-se a si mesmo, e confunde amor com a satisfação do ego.
Todos querem receber, poucos sabem dar.
Viver deveria ser, se enxergar em vez de correr atrás e sofrer por causa de aceitação paternas, familiares e de quem encontramos no caminho. Cada pessoa sabe de si, é preciso aprender a não julgar e a amar incondicionalmente, ou não. A escolha é pessoal.
No fim, é melhor dar um bom foda-se a tudo que se correu atrás e que não merecia um mínimo do amor recebido.
Diz-se que ama o outro, quando na verdade ama-se a si mesmo, e confunde amor com a satisfação do ego.
Todos querem receber, poucos sabem dar.
Viver deveria ser, se enxergar em vez de correr atrás e sofrer por causa de aceitação paternas, familiares e de quem encontramos no caminho. Cada pessoa sabe de si, é preciso aprender a não julgar e a amar incondicionalmente, ou não. A escolha é pessoal.
No fim, é melhor dar um bom foda-se a tudo que se correu atrás e que não merecia um mínimo do amor recebido.
Diz-se que ama o outro, quando na verdade ama-se a si mesmo, e confunde amor com a satisfação do ego.
Todos querem receber, poucos sabem dar.
Viver deveria ser, se enxergar em vez de correr atrás e sofrer por causa de aceitação paternas, familiares e de quem encontramos no caminho. Cada pessoa sabe de si, é preciso aprender a não julgar e a amar incondicionalmente, ou não. A escolha é pessoal.
No fim, é melhor dar um bom foda-se a tudo que se correu atrás e que não merecia um mínimo do amor recebido.
Diz-se que ama o outro, quando na verdade ama-se a si mesmo, e confunde amor com a satisfação do ego.
Todos querem receber, poucos sabem dar.Todos estamos morrendo desde que nascemos, a maioria pensa que sua morte ainda está longe, e somente alguns poucos privilegiados podem viver muitos anos e ainda ter a sorte de saber que caminhada está no fim. Felizes desses se souberem aproveitar essa enorme chance de abrir olhos e coração e pagar o preço que for necessário, para dispensar o que lhe magoa e machuca. Se livrar das cobranças, e principalmente fazer uma auto análise franca e sincera de seus motivos, deixando para os arrogantes os julgamentos cegos e cruéis.

quarta-feira, 12 de março de 2014

COMO UM BOEING PODE DESAPARECER NO AR?

Em 1979 um voo cargueiro da Varig, o  Boeing 707-323C desapareceu em pleno ar, e até hoje não se tem indício algum que possa indicar o que aconteceu naquele 30 de janeiro.
Decolou do Aeroporto Internacional de Narita em Tóquio as 20h23 com destino ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão, com uma tripulação de seis homens o avião transportava 153 quadros do pintor Mabu Nabe que voltavam de uma exposição feita no Japão.
Aos vinte e dois minutos depois da decolagem foi feito o contato que atestava que tudo estava bem a bordo, mas o segundo contato que seria feito as 21h23 não chegou a ser feito. O avião simplesmente desaparecera sobre o mar do Oceano Pacífico, constituindo o maior mistério da história da aviação até os dias de hoje, varias especulações sobre sequestros foram feitas mas nenhuma conclusiva.
Trinta e cinco anos depois, nos afligimos com o desaparecimento do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines quando fazia a rota Kuala Lumpur para Pequim no dia 08 de março de 2014, tal como o primeiro não há indícios, apenas suposições de que tenha caído, entretanto hoje em dia os recursos são bem maiores do que os de há anos atrás.
 Como um boeing pode desaparecer no ar se eles são rastreados por satélites? E na área onde os radares não pegam os comandantes passam informações de voo para que não haja o perigo de colisão entre aeronaves.
Manchas de óleo encontradas no mar já foram analisadas e concluem-se que não são do avião. Se ele caiu no mar pode estar bem longe do lugar onde apareceram as manchas, uma vez que esse tipo de avião tem a capacidade de planar por mais de 120 quilômetros depois de perder a potência dos motores, e não se sabe para que lado, pois ele pode ter mudado de rota.
Não nos são passadas informações claras, talvez por conta de não atrapalhar as investigações ou de não causas mais terror aos familiares dos passageiros, entretanto vazam algumas como a de que os celulares dos passageiros continuam chamando. Uma das agências de investigação escapa a notícia de que o avião tenha sido rastreado voando em outra rota, como se tivesse mudado a rota inicial e voado abaixo dos 35 mil pés num voo cruzeiro onde fica difícil captar os sinais do avião, ele poderia ter voado mais de 500 quilômetros a essa altura . Há também a descoberta de passageiros com passaportes falsos no voo, sendo que um deles é de nacionalidade iraniana, e queria pedir asilo na Suécia, as autoridades afirmam não acreditarem em sequestro por terroristas, essa negação pode ser verdadeira ou não, pois, se justifica em não atrapalhar as investigações, e não causar comoção maior aos familiares.
Enfim, nos dias atuais, nos afligimos por tantas informações que nos são brindadas com o advento da internet, ficamos aflitos tanto por nossos próprios problemas diários e familiares, quanto pelo assalto a casa do vizinho, o sequestro que ficamos sabendo através de pessoas amigas, tanto quanto por tudo o que acontece seja em que ponto for do mundo, guerras, massacres, desastres, não há como não entrarem em nossa alma e nos torturar, por mais frios e mais racionais que sejamos, somos de alguma forma afetados por tantas dores ao nosso redor.
E o que é mais curioso é que ao mesmo tempo em que ao nosso redor e no mundo, acontecem tantas dores, acontecem igualmente tantas alegrias, curas e reparações, mas não é esse o tipo de notícia que nos prende, não é esse o tipo de notícia que nos enche a alma e o coração, esse tipo de notícia, "as notícias boas" parecem não ter poder sobre nós como "as notícias ruins" possuem.
O medo, é a fé ao inverso, a fé no que é mau, a fé no mal, e pela forma como nos fascinam as notícias ruins, e como não nos interessam as notícias boas, podemos afirmar sem medo de errar, que acreditamos muito mais no sofrimento do que na vida extasiante e feliz. O seja, temos uma grande fé no que é mal.
Volto a bater a mesma e velha tecla que sempre bato e acusar as religiões por mais essa distorção humana, as religiões instigaram a culpa e o medo, destruíram a força e o poder da humanidade, não podemos ser felizes uma vez que carregamos tantas culpas, não podemos deixar de ser punidos para "aprender" a nos tornarmos dignos de seja lá qual deus for. Quanto mais alimentamos a culpa e o medo, quanto mais acreditamos na dor, mais ela aumentará, e quanto mais ela aumenta, mais alimenta a cabeça de religiosos a espalhar o terror em nome de um deus vaidoso e cruel, que precisa ser aceito e bajulado para que a pessoa fique protegida da dor, o que na verdade nunca acontece, é claro, por mais fanática e religiosa que a pessoa seja, ainda assim ela sofrerá doenças, pobrezas e dores, porque quanto mais religiosa mais culpada, mais dependente.
Se deixarmos de acreditar na geladeira, ela desaparecerá, pense nisso, imagine todo o mundo não acreditando mais na geladeira, ela simplesmente desapareceria, assim é com o mal e a dor, quanto mais acreditamos no medo e na dor, mais força e domínio sobre o mundo, o sofrimento terá.
O medo é fé, mas é fé ao inverso, fé no mal em vez de fé no bem, nós criamos a nossa realidade, e enquanto nossa crença for moldada por religiões de homens que criaram um deus a sua imagem e semelhança, a dor e o medo, as guerras e as doenças reinarão sobre a Terra.
Estamos assustados, eu estou assustada, temo pelas pessoas desse voo, há uma criança entre elas, e crianças são sagradas, pois elas são o futuro da nossa Raça Humana, o futuro do mundo, entretanto só nos resta esperar por notícias sem poder fazer mais do que enviar-lhes as energias de luzes coloridas, as energias de bons pensamentos, de forças e coragem.
Eu espero a cada dia, com mais e mais força, que a Humanidade cresça e saia desse estágio de criança pidona para se tornar responsável por si mesma, para se tornar adulta.
Paz e bem.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O CORPO QUE USAMOS.

   VIVEMOS UM INTERVALO, ENTRE O QUE FOI, E O QUE SERÁ.
O corpo físico incluindo a nossa mente, é uma ferramenta que nos possibilita uma chance para que nossa alma brinque de participar da construção do mundo.
Mundo que já vêm sendo construído há milhares de anos, e tem os dedos de outras milhões de pessoas, bem antes que nossa alma munida de um corpo aqui chegasse e por sua vez acrescentasse o "seu pitaco" como se diz em gíria.
Costumo comparar a nossa vida aqui nesse mundo, como a entrada a um cinema cujo filme já tenha começado e não sabemos o que aconteceu antes de chegarmos.
Igualmente não sabemos como vai acabar, pois sairemos do cinema antes de o filme terminar. Temos pois, que saber do passado através dos que nos contam, e dependendo de como nos contam, entenderemos o que está acontecendo, ou não. E assim munidos de nossas informações que tanto já foram modificadas segundo as visões dos que as contaram, tecemos nosso julgamento e passamos a agir.
Vivemos um intervalo entre o que foi e o que será, e nesse intervalo, de uma forma ou de outra, procuramos deixar nossa marca, construir coisas, mudar coisas, procuramos ser notados seja por uma imensidão de outras pessoas, ou simplesmente por uma única, isso não importa, fazemos coisas que ficarão, como a argamassa de uma pá do pedreiro fica no edifício, e nesse afã de deixar a nossa marca nos esquecemos que nada é nosso, e que tal como o nosso corpo físico, tudo está destinado a se deteriorar, acabar, desaparecer e renascer em outra forma, sempre em um patamar acima, tal é o caminho da evolução da construção, seja na tecnologia, nas ciências, nas arquiteturas, enfim acabamos por nos apegar as coisas materiais e como coisas materiais eu incluo o amor eros e o ágape.
Nosso tempo é curto, e o desperdiçamos, com competições, com afrontamentos, e de nada adianta os ditos iluminados escreverem isso, até porque essas verdades só nos tocam no momento em que as lemos, logo após retornamos a mergulhar na ilusão da vida eterna na Terra, e lá vamos nós querendo provar isso ou aquilo, lá vai nosso imenso ego discutir, querer se colocar, querer estar por cima, estar com a chamada razão.
Nem vou falar das inúmeras beleza que em cada cantinho desse planeta encontramos, nem vou falar da delícia que é respirar os ares de montanhas e praias, também não irei falar do quanto é maravilhoso ser livre, descalço e despido, nem vou falar disso, porque tudo isso todos sabemos, mas feito aqueles robôs programados seguimos ansiosos por nossas construções, por nossas brigas pessoais, nossas competições, e deixamos para ser feliz depois... Depois, não haverá mais tempo.
Pobre tolos que somos nós!
Se não nos enredasse as teias da ilusão, seríamos livres, e poderíamos usar nossos braços, pernas, olhos e ouvidos, para acalentar, para rir, para degustar e curar. Não competiríamos uns com os outros, pois não teríamos que provar nada, e sim, em vez de construir um mundo que já estava construído desde o início, nós o desfrutaríamos.
Não. Não é verdade que o progresso é necessário, não é verdade que temos que trabalhar duro para construir, para descobrir, para inventar, temos é que parar e olhar em volta com olhos de enxergar, ouvindo com ouvidos de ouvir, e nos libertar, aí sim seremos evoluídos em todos os sentidos. Pois as doenças deixarão de existir, a fome, o medo, a raiva, a ambição o apego.


Por enquanto podemos exercitar o bom uso dos dons que nosso corpo nos lega, podemos escolher abençoar em vez de maldizer, curar em vez de ferir, sorrir em vez de esnobar, acariciar em vez de espancar, nosso tempo é curto, e se estamos imbuídos da ilusão de que temos que construir alguma coisa, então que deixemos um rastro de boas escolhas, escolhas que beneficiem a todas as pessoas que nos cercam.

FABRICAMOS NOSSAS DOENÇAS.


A humanidade criou suas doenças, através da vida que escolheu levar.
Não era para estarmos tão doentes, a doença nem era para existir, mas nós nos esforçamos muito para adoecer, nós nos alimentamos mal, respiramos mal, passamos por nervosos inúteis que derramam adrenalina no nosso organismo e acaba nos prejudicando.
Diante disso tudo fizemos as doenças, e se fizemos as doenças, criamos os hospitais, os remédios, os cientistas pesquisadores, e vai daí... Criamos os experimentos em seres vivos. E é claro que tais experimentos, não seriam feitos em nós mesmos não é? Se bem que na verdade até fazem, mas, grosso modo, fazemos testes em animais, eles não falam, não contam, não reclamam, ficam felizes e agradecidos por um simples prato de alimento. E os  grandes seres da Terra, os humanos, detém o poder sobre eles.
A nossa burrice é tamanha que orgulhosamente nos destruímos e destruímos tudo de amoroso, bom e pacífico que temos, como o ar, as terras, os mares, as matas, e os animais chamados irracionais.
Irracionais até certo ponto porque a dita ciência, já descobriu em alguns a capacidade de pensar, de concluir e principalmente de externar sentimentos.
Na verdade nem precisava ser cientista para descobrir isso, basta conviver com eles, mas como a última palavra tem que ser da ciência, somente depois do aval dos cientistas é que se aceita a verdade da racionalidade de alguns animais. Dia chegará que todos saberão a verdade sobre todos os animais. 
Agora em nossos tempos, a humanidade timidamente está percebendo que as coisas estão erradas, agora as
pessoas começam a despertar para a descoberta do absurdo de certas atitudes nossas, daí começa-se a perceber o preconceito, a arrogância, a manipulação. Isso como já disse, muito timidamente. Somamos ou atribuímos isso a era da comunicação, hoje em dia todos sabem de tudo, é só querer que num clique, os acontecimentos e seus resultados estão ao alcance de todos.
Então aconteceu o lance dos beagles, um bando de ativistas invadiram um laboratório de pesquisas e resgataram quase duzentos animais, que exibem machucados, mutilações e como não podia deixar de ser, a humanidade tem leis, e essas leis decretam que esses ativistas invadiram e roubaram o que não lhes pertence, além de destruir segundo os cientistas anos de pesquisas, o que é uma grande mentira, até uma criança de dez anos sabe fazer backup de seus textos, pois que cientistas inteligentíssimos como se arrogam, não teriam salvo seus resultados?
Fato é que isso se tornou a febre do momento, mas como sempre poucas pessoas conseguem entender o por que dessa febre, não se trata dos beagles, se trata do sofrimento animal.
Não se trata de cachorrinhos bonitinhos e de raça, trata-se do sofrimento animal, do desrespeito, da tortura, da desconsideração.
Uns gritam... E as crianças? Outros bradam...E os idosos? Outros ainda... E os famintos? Eles não merecem que lutem por eles? 
E chamam de loucos os que abraçam a causa dos beagles.
É tudo muito polêmico nessa questão, na contra mão dos ativistas os cientistas nos dizem que cada remédio para dor de cabeça que tomamos foi testado em animais. Pois é, triste isso, eu tomo remédio para dor de cabeça e muitos outros também, só que ninguém tinha nos dado o  direito de escolher, ninguém consultou a população da Terra sobre isso, e a era da informática e da comunicação nos liberta dessa escuridão, nos mostra o que acontece, e acredite se quiser, ou se for uma pessoa bem informada, o padrão cultural da Terra está mudando, assim como o espiritual também. Não queremos que usem animais em pesquisas, claro que vamos continuar tomando os remédios que estão aí, até porque isso de uma forma grotesca, dá sentido ao sofrimento do animal. Porém os tempos são outros, sabemos inclusive que há recursos que não esses para darem sequência nas pesquisas.
Eu sofro com um câncer, e em momento algum aceito minha cura, a custa do sofrimento de seja lá qual ser vivo for. 
Crianças, idosos, famintos, todos precisam ser salvos, e esse caminho já começou, preste atenção você que está fazendo palhaçada com essa história triste, preste atenção você que se acha uma graça ao emitir preconceito contra os beagles, todo caminho começa por um passo, e esse passo está sendo dado.

PROGRAMADOS PARA TER FÉ


Somos programados, nada do que vemos é o que nos parece, e nem o que pensamos é nosso.

As emoções que sentimos estão diretamente ligadas a nossa constituição física, a saúde ou não, de nossos cérebros e de nosso corpo, e principalmente a interação de nossos neurônios e hormônios. Não somos nós que determinamos nos emocionar com uma linda paisagem ou com o sorriso de alguém, mas a máquina que é o nosso cérebro quem determina isso. Falta ou excesso de certas vitaminas nos causam crises de ira ou outros problemas os quais pensamos ser uma escolha nossa.
Passei minha infância toda me achando e sendo tachada de preguiçosa quando na verdade o que acontecia era um defeito no fígado que causa enorme fadiga. Eu não era preguiçosa como pensava, mas me lembro de que ia até os limites de aguentar o trabalho, me esforçava, me superava, ou não, ou ficava irritada e mau humorada, mas havia a luta dentro de mim por conta de corresponder com o que esperavam.
Esse defeito de constituição física era um teste para ver como o conjunto todo reagiria?
Não me lembro quem foi o pensador que disse certa vez... "Bem de perto somos todos loucos". Pois é, somos o resultado da formação da nossa mente.
Adquirimos uma doença fatal, isso acontece exatamente para que seja verificada a nossa reação, e principalmente a reação dos que estão a nossa volta.
Quando eu vejo uma pessoa sofrer, como reajo? Saio da minha zona de conforto para dar mais conforto e bem estar a ela, ou sofremos calado acreditando que não podemos fazer nada?
Na verdade não há mérito e nem castigos, apenas resultados.
 Somos um intrincado de neurônios que determinam como vamos sentir e ser. Agora a ciência descobre que nascemos para ter fé em deus, os mesmos neurônios que usamos para criar empatia com as outras pessoas, usamos para ter fé em deus, ou seja a fé na verdade nasce com a gente, somos programados para ter fé. Se não tivéssemos fé em deus, nós não seríamos empáticos ao contrário, ninguém se importaria com ninguém seríamos segundo os cientistas, um bando de psicopatas e não conseguiríamos construir sociedade alguma.
Fomos criados para proteger a máquina que somos, por isso temos o medo e o sentimento de auto preservação, precisamos defender a nossa e vida dos outros também, fomos programados para isso. Assassinos são seres que estão em pane, algo deu errado, mas servem para verificar a reação dos que estão envolvidos nessa dor emocional e até física, como as pessoas reagirão?
As nossas leis, nossos julgamentos dizem muito de como estamos reagindo a toda essa parafernália que é o nosso composto químico.
Portanto não se iluda, você não é você, é o resultado de como foi criado.
Largue de ser arrogante, preste atenção, mas não há nada que possa fazer a não ser continuar sentindo tudo o que sente e reagindo de acordo com sua máquina viva. Ah! Você pode mudar sim, claro, mas não se iluda, a mudança vem do esforço de usar ou não seus neurônios e modificar os hormônios que te comandam. Você tem vários recursos para mudar desde a alimentação até a informação e a cultura, mas não se iluda ainda você é uma geringonça formada e comandada a partir de teu cérebro.
Lamentável que a maioria não se importa em saber como é dentro de seu próprio corpo, dedicam-se a aparência, o que também faz parte da programação, e vem da necessidade de conquista e procriação, ainda que inconscientemente. Uma vez um ex marido colocou a mão na região onde fica a bexiga e me disse que estava com dor de estômago. É mais ou menos por aí, eu também sei muito pouco como é dentro dessa máquina que amorosamente eu chamo de corpo humano.
Nossos neurônios nos comandam, somos programados por eles.
Uma criança agredida e chorando acontece para testar as reações a sua volta. Como você reage? Se indigna? Agride o agressor da criança? Ou segue adiante pois o caso não é com você? E a própria criança como reage além de chorar? O que ela irá fazer com a experiência pela qual está passando? Isso tudo muda  com o passar dos anos e com as reformulações do novos corpos que nascem. Um pequeno exemplo é que antigamente nascia-se de olhos fechados e corpo bem mole, era preciso enrolar a criança em um cueiro de maneira bem firme para segurá-la sem riscos, hoje já nascemos de olhos abertos e bem mais formados. Isso é a evolução da espécie.
Somos uma enquete? Criaturas criadas para testar a criação?
Somos ratos de laboratórios?
A boa notícia é que você não vai ser julgado, pois não é culpado de nada, você é fruto do que você é.
não será julgado, nem pelo fato de não se esforçar por melhorar, porque até para isso você depende de seus neurônios e tudo o mais. A boa notícia é que também você não sabe do que é capaz até testar, então teste-se o quanto puder, "melhore" o quanto tiver possibilidade, mas se de todo, não for capaz, pare de viver segundo o que esperam de você, seja você mesmo plenamente, afinal você foi feito assim, foi programado assim.

SOMOS DIVINOS



A ciência cada vez mais, nos aproxima daquilo que a nossa ignorância aparta de nós ao desvendar que até os peixes possuem neurônios, até os porcos possuem inteligência e sentimentos, chegando a afirmar que se eles tivessem o dom da fala, muito nos surpreenderiam. Se a ciência já chegou nisso, onde mais poderá chegar?
É só uma questão de nos informar, é só uma questão interesse e inteligência, as provas tanto científicas quando emocionais e espirituais, estão aí para quem se dispõe a ver e aprender. 
Até quando vamos continuar caminhando a ermo?  Pessoas ignorantes mergulhadas no lodo que cega e ensurdece?
Somos todos divinos, somos sagrados, estamos aqui para sermos felizes e não para competir, não para comandar, não para obter objetos e mais objetos. 
A vida é como as águas que passam embaixo da ponte, depois  de terem passado, não voltam mais, não há retorno, e tudo o que a gente coleciona, orgulho, vaidade, objetos, competições, de nada nos servem quando soar a hora de darmos conta, de que simplesmente nossa passagem acabou. De nada adianta se agarrar, chorar, implorar, porque as águas já passaram,e tudo o que teremos conosco é o que aprendemos, e as bênçãos que pudemos distribuir.


A TERRA É UMA ENTIDADE VIVA.






Saber que a Terra é uma entidade viva, destinada a dar e manter vidas, fará com que tudo mude em sua superfície. Pense.
Como passaríamos a agir, se já tivéssemos essa consciência que teremos em um futuro próximo?



"...No verão de 1999 a revista New Scientist publicou um artigo chamado "O Planeta que Zune", relatando uma descoberta de dois geofísicos japoneses, Naoki Suda e Kazumari Nawa de um zunido emitido pela Terra. Esse zumbido é uma série de mais ou menos 50 notas amontoadas em duas oitavas com um grau de intensidade que vai de dois a sete milihertz. É inaudível pelo ouvido humano ficando 16 oitavas abaixo do Dó médio, mas existe e ninguém sabe de onde vem. Eles descartaram atividades sísmicas. A Terra canta o que para nós é uma massa discordante de notas, mas canta, isso é algo que as civilizações antiga já sabiam e a ciência dá a primeira prova.."

 A FORÇA QUE MOVE A VIDA
                  Fé é quando temos certeza de que alguma coisa é verdade, sem que tenhamos provas físicas ou algum critério de verificação, ter fé é não ter dúvida de que aquilo no qual acreditamos é verdade, porque a dúvida e a fé não combinam.
Por isso ter fé faz com que derramemos nossas energias sutis e vitais sobre o objeto da nossa fé, e mesmo que ele não seja verdadeiro nós o tornamos pela força da nossa própria energia.
Por essa razão, ter fé funciona, quando temos fé, fazemos acontecer, e como se diz, movemos montanhas, a fé nos dá força física, coragem para enfrentar adversidades, alegria em meio as dores, e principalmente, a fé produz resultados positivos.
Esperar o melhor sem ter a mínima dúvida de que o melhor está vindo, faz com que as barreiras sejam derrubadas e o melhor nos alcance.
Ter fé é ter confiança inabalável, e tendo essa confiança nos dedicamos a produzir aquilo que queremos, estudamos, trabalhamos, nos sacrificamos (no verdadeiro sentido de sacrificar, qual seja, o do sacro-ofício, tornar sagrado aquilo que temos que fazer).
Ter medo é ter fé ao inverso, é acreditar no mal, e assim como a fé funciona sempre, o medo faz as coisas más acontecerem, justamente por ser uma forma de fé, a fé ao inverso.
Sobre o medo temos que levar em conta de que ele também é uma forma de ódio, -ninguém ama o que teme- portanto o medo é o ódio que olha para cima, assim como o desprezo é o ódio que olha para baixo, o medo é um sentimento muito complexo, diferente de ser apenas a expressão de raiva. Tem pessoas que dizem que não odeiam porque não desejam o mal a ninguém, mas o ódio não é somente desejar o mal a alguém, quando sentimos medo, pavor, tudo o que queremos é que aquilo acabe, desapareça, enfim queremos destruir o que nos causa o pavor ou o medo, e essa também é uma forma de ódio. Na verdade os sentimentos fazem parte de nossa vida, todos eles, em maior ou menor grau, somos criaturas de sentimentos e fomos criadas assim. 
A Fé é a falta de dúvida, é a certeza de que aquilo -seja o que for- é verdade.
Existem várias maneiras de alimentar a nossa fé, podemos ter fé em um santo, ou santa de nossa devoção, em um Deus ou uma deusa, ou um Orixá, podemos ter fé no Espírito Santo, ou na Grande Mãe, e na verdade estaremos apenas ancorando a nossa fé, encontrando um foco para manter nossa fé acesa.
A ciência também é uma fonte acolhedora de nossa fé, a partir do momento em que entendemos que a tendência de nosso corpo é para a cura, e que um corte na pele imediatamente ativa o processo de cicatrização, a partir do momento em que descobrimos as maravilhas de que é capaz o nosso próprio corpo, para recuperar-se, ancoramos nossa fé na força vital. 
Não importa onde ancoramos a nossa fé, mas importa que ela exista, porque a fé é sinônimo de esperança, e sem esperança a vida se torna muito ruim.

CRIANÇAS SEMENTES.

SEMENTES DO AMANHÃ
Crianças são sementes que germinam e se tornam as mulheres e os homens que comandarão o mundo, isso é um fato, mas é tão óbvio como o ar que respiramos, e por isso corremos o risco de não lhes dar a atenção devida. 
Verdade é que nenhum esforço no sentido de curar a humanidade, e salvar o mundo, resultará frutífero se não soubermos cuidar de nossas crianças, nossas sementes.
Criar crianças é tão fácil quanto difícil, depende da evolução mental de quem empreende essa missão. 
Criança não é um ser inferior por ser frágil fisicamente, por ser pequena, e por estar aprendendo as regras que criamos para sobreviver, tais como as da linguagem, a história do mundo até aqui, as regras monetárias etc. Elas estão aprendendo o que já nos ensinaram, e também o que já investigamos além de lhes imputamos a nossa opinião pessoal sobre a vida e o viver. 
Somado isso ao desenvolvimento natural de seu corpo e cérebro, -uma vez que a pessoa humana, é um animal que não nasce pronto para viver sozinho e depende de ajuda- temos a tendência maluca -não posso enxergar de outro modo- de acreditar que elas são inferiores e pior do que isso, acreditamos que elas nos pertencem, afinal, nós as sustentamos, ajudamos, e temos responsabilidades sobre elas, portanto achamos justos que sejam nossas, tal assim como nosso guarda-chuvas, ou nosso animalzinho de estimação adotado.
Como estamos enganados, meus senhores e minhas senhoras! Como estamos enganados!
Crianças são pessoas que mesmo na tenra infância pensam e concluem, que anseiam, esperam tal assim como nós, e se você não sabe, pasme, crianças podem muitas vezes enxergar a solução de problemas que a nossa maturidade não consegue, elas não são coisas, elas são pessoas, por isso há que serem respeitadas.
Quando uma criança fala, precisa ser ouvida assim como nós queremos ser ouvidos, nós gostamos que olhem para nós, que nos ouçam, nos enxerguem, e mais do que isso, que levem em consideração o que falamos, e assim devemos agir com as crianças.
Gostamos que sejam sinceros conosco, mas raramente somos sinceros com as crianças acreditando que elas não irão entender e que depois vai esquecer. Se você pensa assim acredite que sua evolução mental ainda está muito lá trás, falta desenvolvimento em sua inteligência. 
A criança não esquece e só pergunta o que está pronta para saber, não lhe venha com o pouco caso de mentir. Mesmo que a pergunta seja, se a injeção irá doer -sim, a injeção vai doer, mas passa- assim você estará sendo sincero e ao mesmo tempo dando-lhe material para suas próprias conclusões e escolhas emocionais. Tem criança que não chora quando toma injeção, tem outras que se esgoelam, deixe que ela decida sobre sua forma de lidar com a dor.
A sinceridade sempre é o melhor caminho até porque, é o que ela merece, apenas não precisa se aprofundar no assunto, espere a hora em que ela quiser saber mais, ela perguntará.
Crianças criadas com respeito, amor, alimentação adequada, higiene, educação, e principalmente bons exemplos se tornarão pessoas que não irão maltratar os animais, não serão agressivas, não serão corruptas. Crianças bem criadas desabrocharão feito lírios brancos, sob a luz dourada do Sol.
Isso é difícil? Talvez seja porque as pessoas que estão no mundo agora, não foram criadas dessa forma, a maioria de nós foi criada sob o julgo do chinelo, da cinta, da vara, eu fui criada para ser boa mãe, e ser boa mãe era dar palmadas nos filhos para os educar bem, era assim que se acreditava, mas se isso fosse verdade, o mundo de hoje seria perfeito, porque quanto mais para retrocedemos no tempo, mais  educação a base de  espancamentos, e pouco caso com as crianças iremos encontrar. E mesmo quem não foi criado a base de agressividade para se fazer obedecer, foi criado para competir, para "vencer", mesmo às custas de mentiras, as crianças que são os adultos de hoje assistiram pais e educadores mentirem, enganarem, agredirem, e é assim que eles percebem a vida, podem até saber que estão errados mas continuam repetindo os erros dos pais, porque não criamos crianças com discursos, mas sim com exemplos.

Portanto os chamados "gatos" para pagar menos pela energia elétrica, e os tais de "chupa cabra" para abrir os canais pagos sem pagá-los, ou mesmo mandar a criança dizer ao telefone ou a porta, que não está em casa, quando você está, são alguns dos exemplos que pessoas de "bem" costumam deixar como exemplos para os filhos enquanto exigem que eles não lhes mintam e que sejam pessoas de bem, e de valor.
Há ainda as pessoas que desrespeitam suas crianças exibindo-as como prova de sua superioridade, masculinidade, e poder, os filhos caladinhos, que estão sempre limpinhos, educadinhos, como bonecos autômatos. Não tem coisa mais nojenta do que criar um filho como troféu.
Isso sem falar das crianças que são largadas, famintas, miseráveis, vítimas de uma sociedade comandada por conceitos religiosos cruéis de direito a vida, contrários ao controle da natalidade, como se vida fosse ter um coração pulsando e um pulmão cheio de ar. 


Uma coisa é certa, e isso não se pode negar, as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, e serão eles quem comandarão o mundo, sim, eles serão o mundo, e se você quer ser bem tratado, respeitado e cuidado em sua velhice, cuide com respeito, amor e carinho das crianças de hoje.

CASAMENTO DE VISITA

OS NA E OS RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS

Os Na, conhecidos em chinês como "Mosou", vivem ás margens do belo lago lugu, no sopé do Himalaia. Eles constituem uma sociedade matrilinear, e a mãe é o centro da família. Os Na adotam um sistema de "casamentos de visita" em que os homens saem de casa para visitar a casa da(s) parceira(s). Tradicionalmente, tanto homens como as mulheres podem ter múltiplos parceiros.
O interessante é que não existe no idioma Na, uma palavra para "ciume" (e tampouco para "estupro"). Os relacionamentos se baseiam no afeto mútuo, e quando um dos parceiros (ou ambos) perde o interesse, o relacionamento termina amigavelmente.
Um estudioso americano que visitou recentemente os Na comentou que "os Na inegavelmente preservam uma cultura mais afetuosa do que a nossa. O suicídio é raro, e não se ouve falar em assassinatos".
Vale a pena refletir sobre o fato de que uma sociedade em que mulheres e homens  são livres para ter múltiplos parceiros, sem sentir vergonha ou reprovação, abriga uma população mais generosa e afável.
(Fonte: Amor sem Barreiras, de L. Linssen e S. Wik, Ed. Pensamento).
A mim, isso reforça o que sempre pensei a respeito do sexo e de todo o tabu que o cerca. Ainda bem jovem eu entendia que a causa de tantos assassinatos, guerras e discórdias deixariam de existir se as religiões patriarcais não nos tivesse imposto o pecado e a culpa em relação ao sexo.
Na televisão, no computador e nos jogos eletrônicos, crianças assistem cenas de assassinatos, facas rasgando corpos, tiros furando cabeças e sangue espirrando, que resultam em dor e morte,  mas não podem assistir duas pessoas na dança ritmada do sexo que resulta no prazer, e na alegria do orgasmo.
O sexo é alegria, carinho e prazer, e é amplamente condenado.
As pessoas não sentem culpa de dizerem que tiveram uma terrível dor de cabeça, ao contrário o dizem até com ares de heroínas, mas envergonham-se de dizer que sentiram um orgasmo profundo, e no entanto, ambos são experiências íntimas e pessoais.
No oriente médio as mulheres cobrem-se dos pés a cabeça, porque os homens se descontrolam se vislumbrarem uma parte qualquer de seus corpos, e eles tornam-se fracos, gerando com isso ódio e rancor contra a mulher que é duramente condenada nesses países. Uma mulher estuprada é culpada. A importância dada ao sexo extrapola toda a razão e mata a inteligência.

VIDA APÓS A MORTE.

EXISTE VIDA APÓS A MORTE?

 Como acreditar em vida após a morte se ainda estou viva?

Nem acredito e nem desacredito, simplesmente não sei.
Os espíritas dizem que têm provas contundentes, de que existe vida após a morte.
Pode ser que eles estejam certos mas...
Os espíritas estão vivos, e a mente humana é capaz de criar qualquer coisa.
Você recebeu uma mensagem de uma pessoa querida, que já partiu dessa vida através de um médium, e a mensagem falava de algo, que somente você e seu ente querido sabiam? 
Me diga uma coisa, você estava presente quando recebeu essa mensagem?
Estava?
Então pronto.
Até pode ser que de fato seja uma mensagem real,  mas se você estava presente isso não quer dizer nada, porque tudo o que a gente faz ou diz, fica impresso em nós, no nosso campo vibracional, e pessoas em transe, ou com a mente desenvolvida pode ler o que está escrito nesse registro, é por esse motivos que cartomantes descrevem tão bem o seu passado. 
Um recado de além vida, mesmo que fale sobre o que somente você sabia, não é seguro se você estava presente no lugar, na hora que ela o recebeu.
Pode ser ou não verdadeiro eu não sei, mas... há que se levar em conta o que acabo de lhe revelar.
Por enquanto como já disse, eu não sei, se existe vida pessoal além dessa aqui, eu ainda não morri.
Acredito sim que a humanidade que é tão apegada a matéria, precisa acreditar que existe outra vida, senão enlouquece ao pensar que um dia vai deixar tudo pelo desconhecido. Por outro lado somos ainda tão mesquinhos que se soubermos que não existe outra vida após essa, somos capazes de perder o respeito e a consideração, afinal a maioria de nós só é bom com medo do castigo, do pós morte, haja visto o que pregam as religiões.
Bom mesmo é quem não acredita em outra vida, e ainda assim luta para fazer o melhor possível, para deixar
o mundo um pouco melhor quando morrer.
Eu nem acredito e nem desacredito, já tive experiências com outras realidades quando estive a beira da morte e fiquei na UTI, mas eu ainda estava viva, portanto, eu não sei se existe outra vida, pode até ser que exista, mas eu não sei.


Quanto a pessoas que nascem com grandes dons, podem sim terem sido desenvolvidos em outras vidas, mas podem também ser o resultado de uma herança genética ancestral.
Há quem tenha visto uma intensa luz quando estava a beira da morte acreditou ser o outro mundo, mas, segundo a ciência essa é a luz que fica armazenada dentro do olho, portanto nada tem de misterioso. Outros falam da imensa felicidade, alegria e prazer sentidos, que os fizeram nem querer reviver, o que também foi explicado quando a ciência pode descobrir que ao morrermos nosso corpo libera a endorfina, o hormônio do bem estar e do prazer.
Há quem garanta que ao morrer nossa energia é distribuída no Universo, o bem e o mal que fizemos é incorporado a aura da Terra que exala para o Universo, nesse caso não teríamos mais a consciência individual, nos espalharíamos no Todo, teoria essa que deve ser bem desagradável as pessoas arraigadas na vida material e no ego.
Eu já tentei acreditar nisso ou naquilo, mas não consegui, e mesmo que segundo os médicos o prazo de validade do meu corpo já esteja vencido, e posso esperar pelo fim dele, ainda assim não sinto desespero ou medo diante desse fato, e eu acho que isso é fé. Parece um disparate eu falar em fé? Não é não, veja bem, eu estou entregue a um poder criador, seja lá o nome que você resolva lhe dar, gosto de chamar de O Grande Mistério, ou o Grande Espírito, que como você já pode ter adivinhado, não tem nada desse deus vaidoso e antropomórfico que a humanidade criou a sua imagem e semelhança para expressar pateticamente, seus sentimentos de poder e domínio. Enfim dizem que a fé é cega, pode apostar que a minha é, de fato estou entregue sem nenhuma preocupação com o porvir, o que me dá uma paz e uma segurança indizível, e que faz com que eu possa transmitir isso aos que estão ao meu lado nesse momento, quase como um conforto.

A FELICIDADE É CONTAGIANTE.


A FELICIDADE É CONTAGIANTE

LONDRES (AFP) - A felicidade é contagiante e se propaga "por ondas" dentro de círculos de amigos ou de membros de uma família, mas não entre colegas de trabalho, revela um estudo que será publicado nesta sexta-feira pelo British Medical Journal (BJM)
Os autores do estudo estabeleceram que grupos de pessoas felizes e infelizes se constituem segundo critérios de proximidade social e geográfica. Por exemplo, a probabilidade de que uma pessoa seja feliz aumenta 42% se um amigo que mora a menos de 800 metros dele é feliz. Este número cai para 25% se o amigo mora a menos de 1,5 km, e continua declinando a medida que aumenta a distância.
As chances de felicidade aumentam em 8% em caso de convivência com um parceiro feliz, em 14% se um parente próximo feliz mora na vizinhança, e até em 34% em caso de vizinhos felizes.
"As variações no nível de felicidade de um indivíduo podem se propagar por ondas dentro de grupos sociais e fomentar uma ampla estrutura dentro de uma rede, criando assim grupos de pessoas felizes ou infelizes", consideraram os autores do estudo, os professores Nicholas Christakis, da Harvard Medical School, e james Fowler, da universidade de San Diego.
Contudo, esta tendência não se verifica no trabalho. "Os colegas de trabalho não afetam o nível de felicidade, o que faz pensar que o contexto social pode limitar a propagação de estados emocionais", segundo o estudo.
"Este estudo revolucionário pode influenciar a saúde pública", avisou o BMJ em seu comunicado.
"Se a felicidade se transmite, de fato, através das relações sociais, isso pode contribbuir indiretamente à transmissão semelhante da boa saúde, o que tem sérias implicações para a elaboração das políticas", avaliou a publicação.
O estudo foi realizado com 5.124 adultos de 21 a 70 anos, entre 1971 e 2003.
Fonte: Yahoo Notícias.



COISAS DA VIDA.




Ela gostava de cavalos, e gostava do pai que a levava nos finais de semana na hípica para montar  em seu cavalo.
Gostava de escová-lo e de passear segurando-o pela rédea.
Gostava do clima da hípica, se divertia com as outras crianças.
Gostava do cheiro, do sol, das risadas, do bolo de fubá que vendia na cantina.
Gostava de estar com sua mãe, pai e irmã na hípica.
Também gostava quando brincava com amigas na piscina de casa, gostava dos lanches que a mãe preparava e das farras que elas faziam juntas.
Mas gostava muito nos finais de semana, quando seu pai estava em casa e brincava na piscina com elas,
também quando iam ao mercado fazer compras, ou a sorveteria, a vida era boa como deve ser boa a vida de toda criança.
Ate´que um dia seus pais se separaram, já haviam se separado outras vezes, mas as coisas não mudavam muito para ela dessas outras vezes, e eles sempre acabavam se reconciliando. Mas nesse dia eles se separaram para sempre, e então começaram as brigas, a situação financeira ficou difícil, venderam os cavalos.
Sim, venderam os cavalos, inclusive o dela, o cavalo árabe que seu pai tinha lhe dado e que ela amava tanto. Foi assim... Precisa vender.
Vendeu.
Pronto.
Ela ficou muito triste chorou, mas não teve conversa, precisava vender e foi vendido.
A hípica ficou para trás, o cheiro dos cavalos também, o bolo que vendia na cantina, os risos. Não havia mais o pelo lustroso do seu cavalo, nem a maciez de seu passo, nem a alegria em montá-lo, muito menos poder dar voltas conversando com ele pela hípica.
Acabou.
Ela ficou muito triste.
Chorou.
Um dia seu pai em visita lhe prometeu, que dali a dois anos lhe daria outro cavalo e ela voltaria para a hípica. Não podia ser o mesmo cavalo, mas ela teria um cavalo.
Sua mãe pôs-se branca, sabia que era mentira, tentou falar que aquilo não se fazia, que ele não podia mentir para uma criança daquela forma. Ele ficou furioso, disse que não estava mentindo que de fato daria um cavalo a filha dali a dois anos. A mãe sentiu o sangue fugir de suas veias, tentou ter jeito de prevenir a filha lhe dizendo que ele lhe daria o cavalo se a situação melhorasse, mas que aquilo não era uma coisa certa. Sentiu a mágoa da filha contra ela, não em palavras, mas no olhar enquanto o ex marido a acusava de estar sendo má, e querendo jogar a filha contra ele.
Mentiroso era tudo o que ele era e sempre fora, por isso a cada mentira, ele se matava um pouco mais dentro dela, por isso havia se separado tantas vezes dele, era muito difícil conviver com um homem que lhe mentia desde sempre, mas ela fingia que não percebia. Aos poucos foi se esgotando, mas a cada separação ela tornava a acreditar nas mentiras daquele homem que parecia tão bom.
A filha tranquilizou-se, sabia que teria seu cavalo, sabia que seu pai não iria lhe mentir, sua mãe é que era uma chata, claro que ela teria o cavalo.
Dois anos depois ele não só não se lembrava mais da promessa feita, como nem ao aniversário compareceu. A filha esperou até o último instante, seus olhinhos brilhavam ante a expectativa da chegada do pai e do seu cavalo, ela acreditava nele, mas ele não veio.
Entretanto reagiu com rancor quando a ex mulher lhe cobrou, tentou negar tal promessa, mas ela firmemente reavivou sua memória, sem saída e muito bravo, ele justificou-se dizendo que daria o cavalo se ele tivesse condições financeiras para isso, mas ele não tinha.
Era exatamente isso que a mãe sabia que aconteceria, o problema não estava em não dar o cavalo,  o terrível problema estava no tamanho desrespeito de iludir uma criança, o absurdo estava em não ter o pudor de imaginar como ficaria o coraçãozinho daquela menininha tão doce que confiava nele.
Então foi assim que ele começou a se matar no coração da filha.
Não foi ela quem o matou dentro de si.
Foi ele quem se matou.
Nós nos matamos para as pessoas que nos amam, todas as vezes que as desrespeitamos, que não levamos em conta seus sentimentos, suas ansiedades. Nós nos matamos todas as vezes em que mentimos para quem nos ama.
Dias e noites transcorreram e se tornaram anos e anos, ela ainda sonha com o cavalo, tão ocupada com a lida do dia a dia, ainda não deixa de sonhar com o cheiro das baias, com o calor do corpo, com o brilho dos pelos, com a sensação do vento no rosto ao cavalgar, o amor puro do animal que aprendera a amar.
Ela bem que tentou não matá-lo, afinal era seu pai e ela o amava tanto, mas as atitudes dele continuaram lhe dizendo, que ela não tinha tanta importância assim na vida dele. Mas esse é outro assunto.
Fato é que, todos os anos, quando aproxima o dia de seu aniversário, não dá para ela não pensar o quanto aprendeu a amar esses animais maravilhosos, e no sofrimento da perda do seu cavalo. Ainda sonha um dia ter um cavalo.
Não tem mais vontade de ver ou ouvir o pai, a perda maior na verdade foi a da confiança, confiara plenamente nas palavras que tão enfaticamente prometeram e depois se esqueceram. Se ele tivesse tido condições a mãe o teria lembrado como o fez, e ele haveria de cumprir a promessa que já esquecera. O problema não estava em não ter condições, o problema estava em mentir para uma criança, iludir e desiludir, sem a mínima responsabilidade.
Pode ser que um dia ela consiga ter seu cavalo.
Pode ser que um dia ela esqueça sua dor.
Pode ser que um dia ela até esqueça seu amor pelos cavalos.
Pode ser que um dia, com os milagres que só o tempo é capaz, ela entenda que o que ele fez, foi o que ele tinha capacidade para fazer, mentir é um hábito, um vício que se adquire por diversas outras dores. Um dia talvez ela compreenda isso, e o acolha em seu coração generoso, afinal ele é seu pai, e há tantas lembranças boas que ela agora não se permite ter para se proteger da dor, mas um dia provavelmente ela se libertará dessa dor com o auxílio da compaixão e da compreensão. A mãe dela torce para que esse dia chegue o quanto antes.
Um dia.

Portanto você, quando for mentir pensando que é o gênio do engodo, não se esqueça, a mentira tem um cheiro peculiar,  e você estará aos poucos se matando para as pessoas que te amam, e para as quais você mente, engana.